domingo, 10 de janeiro de 2016

O CARNAVAL VERSUS PRIORIDADES GOVERNAMENTAIS

Joilson Gouveia*

O Site WIKIPEDIA.ORG traz, contém e traduz tudo sobre o carnaval, no seu link seguinte, a saber: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval
O Carnaval é uma festa que é marcada pelo "adeus a carne" que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim "carnis levale" o indica[1] [2] . Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincava a seu modo, geralmente de uma forma propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes.
Pensa-se que terá tido a sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C, através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..[3] antes da Quaresma.
É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XX.[4] A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Santa Cruz de Tenerife, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.
O Carnaval do Rio de Janeiro está atualmente no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas, por dia, nos blocos de rua da cidade.[5] Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo. – in https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval. SEM GRIFOS NO ORIGINAL.
Ora, como entender que uma festa popular, uma festa do povo – festa, festejo, comemoração alegre e festiva da população que denota alegria, prazer, contentamento, vibração e bem-estar social ou vitórias e sucessos de uma sociedade, comunidade, população etc., tenha que ser patrocinada por governos (federal, estadual ou municipais) com o dinheiro do contribuinte em espaços públicos com shows privados ou particulares, que lucram bastante com isso? Qual o custo real do carnaval?
Em sendo festa popular e do povo, pelo povo, para o povo e com o povo, portanto uma festa democrática sui generis, que o próprio povo arque, gaste e o custeie por seus meios próprios nos logradouros, ruas, praças e praias ou em clubes privados, como queiram e etc., devendo o Poder Público assegurar, manter, garantir e patrocinar a segurança de todos. Ou não?
O que não pode nem deve é, os ditos governos, olvidarem suas premissas e prioridades previstas em programas e projetos de gestão, para custear carnavais e shows onde sequer há hospitais decentes, adequados e condignos para atender e BEM à população espoliada, carente, sofrida e necessitada, mormente em cidades e municípios sem saneamento básico mínimo e infestado e ameaçado pelo AEDES AEGYPTI - como quase todas as grandes cidades, municípios e maioria das capitais “destipaiz” desgovernado, depenado, destroçado pelo mensalão, pelo PTrolão, Zelotão, CARFão e outros mais que virão – BNDESão, por exemplo.
Aliás, sem falar no MAR DE LAMAS, de Mariana, que está sujando ao litoral Sudeste e ameaça ao do Nordeste, e dos desabamentos, desmoronamento, incêndios, catástrofes, desastres, enchentes, inundações sazonais de verão, sempre esperados, previsíveis, anunciados e nunca evitados, contidos ou controlados.
Seria falta de bom-senso, solidariedade, fraternidade ou humanidade para com suas vítimas e sobreviventes ou somos tão egoístas, insensíveis e desumanos ou idiotas, imbecis, tolos, bobos e patifes, palermas e mentecaptos do tipo que se encanta com chocalhos, maracás, surdos, tamborins, caixas e cornetas, trompetes, confetes e serpentinas em adereços e fantasias de cinzas?
Onde a “alegria” que supera agonia e o sofrimento do desemprego, aumentos exorbitantes e da inflação, que afligem a todos indistintamente? 
Padeceríamos de microcefalia dominante?
Abr
*JG

2 comentários:

  1. Pra você ver como é o nosso país, tanto dinheiro investido numa festa, onde as pessoas bebem, transam sem camisinha, engravidam e espalham doenças trazendo mais despesas ao ter que distribuir mais coquetéis pras pessoas que são infectadas pelo HIV. E outra, não deveria existir saúde pública e privada, deveria existir uma saúde de boa qualidade pra todas as pessoas, afinal todos nós pagamos impostos, e eles deveriam ser investidos nisso: saúde e educação pra todas as pessoas e não apenas pra uma classe privilegiada. E depois falam em meritocracia, onde ela existe? Pro pobre é que não é! Kelly

    ResponderExcluir
  2. Muito bem colocado, cara leitora Kelly!
    Por que financiar, se os blocos, escolas e cordões são particulares, privados e pessoais ou associações? Leiam mais aqui, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/01/o-carnaval-versus-prioridades.html
    Acho que já é hora de se investigar esses repasses de verbas do Erário, para tais entidades, mormente dessas ditas "escolas-de-samba" que não mais se vê nenhum samba, apenas beldades se exibindo para os holofotes, mormente no Rio e em Sampa. Quem lucra com tudo isso?
    Abr
    JG

    ResponderExcluir