sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DURA LEX SED LEX - VERGONHA OU ORGULHO?


Joilson Gouveia*

Teríamos todos nós, os eleitores alagoanos, até mesmo essa maldita culpa avençada e a vergonha assestada dês que e se, somente se, de fato e na real verdade, o tivéssemos elegido, escolhido e sufragado - nessas “urnas smartmatic eletrônicas venezuelanas de alta segurança, invulnerável e exponencial inviolabilidade", das quais nada se pode aferir, conferir, contestar e comprovar senão os votos nela "registrados" (há vários vídeos na rede mundial demonstrando suas inseguranças, ineficiência e ineficácia) e contados por uma ou duas dúzias de “aferidores, conferentes e conferidores” somente os dados obtidos de uma central de computadores de acesso restrito, oculto, sigiloso ou confidencial e a sete chaves sem nenhuma transparência e/ou publicidade,  porquanto e pelo que nos isenta a todos nós disso que nos foi imputado, pois as pesquisas apontavam uma outra representante dos alagoanos e não eLLe; claro!
É por demais pueril crer que houve escrutínios ou sufrágios e que há eleições e que os votos escolhem aos nossos representantes – “quem conta os votos é quem decide quem vence e decide as eleições”, já dissera Stalin-, quem os contou e os tem contados, quem, quem, quem?
Ora, se você, cidadão ou cidadã, nelle não votou e foi às ruas nas manifestações espontâneas, livres, voluntárias e gratuitas de 15 de março, de 12 de abril e de 16 de agosto, e irá a tantas quantas forem necessárias, para expurgar aos corruPTos e corruPTores de todos os matizes, cores e partidos, não sinta vergonha, não! Sinta sim, orgulho!
Doutra banda, o indigitado “juvenil senador” seria de naturalidade fluminense ou carioca ao invés de caetés e da “terra dos marechais” ou do “menestrel das alagoas”, mas isso em nada altera o embate, debate ou combate havido, pois que outros senadores foram tão citados quantos eLLe pelos mesmos delatores premiados como tendo envolvimento nas mesmas negociatas e até o pescoço; ou não?
Urge, pois, que se ressalte desde já, que não o é em sua defesa, mas, se a lei é para todos, como resta insculpido nos princípios, preceitos e premissas legais ou dentro da legalidade, quais os por quês e porquês de uns citados serem denunciados e os outros tantos e tantas vezes citados não? Acordão? Estratagema, estratégia ou conluio espúrio?
Enfim, ainda assim ou sendo assim, o senador representa e defende aos interesses de Estado e, portanto, aos do Estado, nunca ou jamais aos interesses e direitos de seu povo, os quais ficariam a cargo dos federais. Ficariam e não ficam? Sim! Ficariam sim porque o povo demonstrou clara, manifesta e ostensivamente e nas ruas que quer o impedimento, afastamento, defenestração e cassação de todos os envolvidos no “PTrolão”, sejam “Chico ou Francisco”; ou não?
Eis, pois, o que importa: denunciar a todos igualmente, dentro dos liames da isonomia ou não seriam verdadeiros os preceitos legais de que “todos são iguais perante a lei” e que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”?
Abr

*JG

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