quarta-feira, 21 de maio de 2014

Helena, a Heloísa!

Helena, a Heloísa!
Joilson Gouveia*
I
Alagoas é uma terra feminina,
Como o é toda natureza!
Assim como a Paraíba “masculina”,
É preciso por todas as cartas na mesa,
Para sair dessa tristeza, mas cá prá nós,
Já sofremos desde nossos bisavós,
II
Sempre elegendo os mesmos algozes!
É preciso ouvir outras vozes!
Para acabar com essa sina aviltada e sofrida
Da espoliada Terra dos Marechais
Que já não aguenta mais sofrer
E ver tantas mortes, tantas chacinas!
Assaltos, roubos, furtos, estupros e desaparecidos sem sina!
E defuntos demais em cada esquina,
do centro à periferia!
Vivemos todos nessa agonia:
Sem saber se chegará vivo, ao fim do dia!
III
Por isso, já foi dito, escrito e repetido!
Nem importa se vão concordar comigo.
Para acabar com essa politicagem e suas patifarias,
que Alagoas e os alagoanos já suportam mais!
A saída é a mudança, escute bem meu rapaz!
Essa gente sempre sorridente, alegre e contente!
Se ajuntando num grupão, só para enganar as gentes.
IV
Olhem direitinho na arrumação:
É só prá ganhar a eleição!
Junta tudo numa porção, numa tuia de montão!
Até quem era de oposição e vira tudo situação!
Junta tudo num chapão e, do miserê, nós nunca sai não.
V
É o que digo procê:
Sempre enganam ao povão
Com tostão e algum taco de pão!
Sempre o “pão & circo”
E um discurso de renovação,
Naquela mesma ladainha de enganação!
VI
Olhem bem e prestem atenção!
Novo mesmo só os filhos dessa geração,
Que já taí faz um tempão,
E sempre na mesma enrolação!
Sem querer saber de nenhuma questão
Ou até mesmo de apresentar uma solução!
Quanto mais problemas de montão
Eles sempre dizem saber, ter e ser a salvação!
VII
E continuam na dominação!
E atrasam ao nosso Estado e à Nação,
Por isso estamos sem saúde, educação,
Saneamento, transporte e habitação,
Ainda falta a nossa segurança,
Que acaba com a esperança
E o futuro de jovens e crianças!
A mercê dos meliantes, assassinos, traficantes,
Ladrões, bandidos e assaltantes,
Que não respeitam à polícia e nem a teme como antes!
VIII
O cidadão tá acuado
E em casa amedrontado,
Receando ser assaltado!
Sua casa já foi um lugar seguro
Era um asilo inviolável!
Hoje, no claro ou no escuro,
Sofre a sanha miserável!
De qualquer viciado cruel e implacável,
Numa violência incontrolável!
Alagoas e alagoanos, em situação deplorável,
De IDH inaceitável e um título desagradável!
De estado quase inabitável ou ingovernável!
IX
Numa situação de dó, de pena e capenga,
A “estrela radiosa” numa situação calamitosa!
Só mesmo nossa Helena!
Destemida, majestosa e corajosa,
Para tirar Alagoas e nossa gente dessa pendenga!
Bastante nossas jovens, moças e mulheres nela votarem!
Se unirem e mudarem e atinarem, como às de Atenas!
X
Heloísa, a Helena, nordestina, mãe, mulher, sertaneja,
A guerreira, morena, camponesa que não fraqueja,
De pequena e desde menina,
Luta para acabar com essa sina:
De Alagoas deixar de ser terra-assassina!
Essa tem sido a luta dessa mulher franzina!
Que ergue sua voz, a cada esquina,
Em defesa de homem, mulher ou menina!
XI
Só ela acabaria com essa carnificina!
E se Alagoas é mesmo feminina
Deve lançar e apoiar nossa HELÔ, para governador!
Por que não? Será que não seria a solução?
Fica aqui a minha indagação!
Diria: uma sugestão para que haja união
Pois Alagoas de ti precisa, Heloísa!
Tu és a nossa chama viva, Heloísa! Vivas!
Abr
*JG

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