quarta-feira, 26 de março de 2014

O QUE FAZER: SE NÃO HÁ SANTO A QUEM ORAR; PEDIR, ROGAR E IMPLORAR (?)

Joilson Gouveia*
O PODER PÚBLICO sofrendo de acefalia ou de mórbida disfunção letárgica ou omissiva covardia ou de desídia funcional ou estrábica visão da conjuntura ou seria ignara INCOMPETÊNCIA (?); enquanto povo sacrifica, IMOLA ou “faz-justiça-de-próprio-punho” nalguns bandidinhos rafamés ou pés-de-chinelos e OLVIDA ou sequer lembra ou sabe dos mais gravosos, maléficos e de alta periculosidade ou danosos e hediondos estão logo ali, de gravatas e paletós com seus “colarinhos-brancos” doando, desviando e saqueando ao Erário nosso de cada dia em trilhões e mais trilhões e a população justiceira nem, nem ou sequer há nhenhenhém ou passeatas, carreatas e outros quejandos – está provado que a baderna era mesmo por irrisórios VINTE CENTAVOS.

Matar o estuprador de pés-descalços não é nem justiça, nem coragem e muito menos rectio rectius actus ou directus et justus - agir direito em defesa de todos ou da sociedade – é simples, tão-só e somente só a mais bestial ferocidade de animalesca perversidade de uma barbárie troglodita aflorada por desesperança, desilusão ou descrédito naquilo que eles se dizem ser: GOVERNO. Este e aqui, que se diz preocupadíssimo com o estado de violência permanente em que vivemos os alagoanos, nós, os mortais (e nem ele dorme direito, sabiam?), desperdiça, gasta e torra desbragadamente o espoliado Erário caetés em voos panorâmicos e outros quejandos, para fugir ao estresse do caótico tráfego da capital alagoana, e o povo que se exploda, como diria o Chico (Justo Veríssimo) Anísio. O outro, aquele dos mensários petralhistas da esquedaPATA e róseos e de botequins, DOAM, DESVIAM, CONSTROEM, COMPRAM e INVESTEM nosso Erário em negociatas fraudulentas debaixo das barbas de todos Órgãos, Instituições e Poderes Públicos e suas infinitas “controladorias ou procuradorias ou promotorias” ou tribunais de faz-de-contas e exércitos de fiscais – mas do povo, nunca dos seus “patrões” – fazendários e outros quejando.

Tudo isso REFLETE, direta e indiretamente, no imaginário popular, na cabeça do vulgo, no pensar do mero ou mediano cidadão que se ARVORA, SE ARRIBA E SE ARRIMA de um direito igual aos deles: ROUBAR; MATAR, ASSALTAR, DESVIAR; FRAUDAR, DESFALCAR ou AGIR de modo idêntico, semelhante, parecido e igualmente aos daqueles caras de colarinhos-brancos, e sempre cheios de IMUNIDADE, que nada mais é do que a mais PERVERSA, MALÉFICA, DANOSA, GRAVOSA E ODIOSA IMPUNIDADE. São imunes à lei, às sanções e processos e julgamentos e, também, por decorrência, às devidas, merecidas e justas CONDENAÇÕES, se fossem submetidos ao devido processo legal como o é todo mortal – todos são iguais perante a lei (que, na prática, passa a ser um aforismo e sentença de maior falácia, desta nossa pífia democracia tupiniquins)

Enfim, como bem dito e escrito pelo leitor alcunhado de VÍTIMA que postou o seguinte, a saber:

Minhas lamentações ao coronel e sua família. Também fui vítima disso e tenho conhecimento de causa. O que mais dói nestas situações é saber que a polícia tem pouco ou nenhum interesse de prender essa quadrilha que amedronta famílias em Maceió. Com um pouco de estratégia e perspicácia chega-se facilmente a esses criminosos. São ladrões de meia tijela, não se preocupam em ocultar a identificação durante a ação criminosa, sempre deixam rastros após a prática do ilícito. É uma categoria mal remunerada e mal aparelhada, mas não é justificável tamanha falta de interesse e comprometimento dos policiais, tanto militares quanto civis. Quem já precisou desses patifes em algum momento sabe do que estou falando.” (Sic.) – ver outras matérias sobre o policiamento de manequins. Há um absenteísmo irresponsável, descabido, imoral, ilegal e criminoso – onde o Fiscal da Lei para coibir e exigir que o “Direito e responsabilidade de todos” seja ofertado, garantido e prestado ao cidadão: SEGURANÇA PÚBLICA?

Ligar para o tal CIODS – que tenho dito que é outro nome – ou para o próprio CPC ou Central de Polícia ou algo que o valha INSTAR SOCORRO e sequer ser atendido e, quando “atendido”, não ser socorrido é mais que revoltante, humilhante, degradante e deprimente e somente restam às vítimas dizer o que disse um internauta, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/03/fui-assaltado-em-maceio-e-triste-mas-e.html e http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/03/sancti-dei.html


Enfim, se nem o “santo” do secretário é milagreiro, como o disse o próprio, e santo que não faz milagre não é, nem pode e nem deve ser santo, pois de nada resolve, nada faz e nem mesmo é um daqueles do pau-oco, do Brasil-Colônia, que era bastante em voga, cobiçado e usado por cristãos católicos ou não.

Logo, serventia não há, não é não?

Abr

JG

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