segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A REINCIDÊNCIA IMPUNÍVEL, INCRÍVEL, VISÍVEL, RISÍVEL E SOFRÍVEL


Joilson Gouveia*
Meu preclaro, percuciente, procedente, perleúdo, profundo e preferido literata do noticiário caetés e tupiniquins, não sei se estás surpreso, triste, decepcionado, revoltado, indignado ou enojado ou contrariado com tudo isso? Mas não te agastes, pois, outros virão, certamente!
O que faz-me recordar do seu texto anterior sobre as suas (dele) “dores e delícias" de ser quem o é: um rei, não? Ao que postei o seguinte, a saber:
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/11/dores-e-delicias-caetes.html; lembras?
Dores inexistem; já o disse e aqui reitero! Ao contrário, haja delícias – e muito prazerosas – tanto que se arvora de navegar sempre ou flutuar acima da lei e de todos os demais mortais; ou não?
A reincidência é primogênita preferida (e, talvez, sua filha única) da IMPUNIDADE - sem castigo nunca haverá correção ou correição e, muito menos ainda, EDUCAÇÃO - tanto ele quanto sua nobre casta isenta de quaisquer limites, liames ou normas ou dogmas coativos, coercitivos que os compilam trilhar nos preceitos retores, devidos, adequados, democráticos e legítimos Princípios Constitucionais da Administração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade/probidade, publicidade e eficiência, dentre outros.
Uns dirão: mas ele devolveu ou pagou as despesas da viagem anterior” - aquela do casório baiano -, como se isto o tornasse primário ou isento ou perdoado do “erro” e não o fosse um contumaz transgressor ou um reconhecido incorrigível convicto de que NÃO será sequer censurado, nem criticado por seus pares ou impedido de repetir como o fez e o fará; ou não? Cassação nunca, jamais e em tempo algum!
O solene decoro do cargo, que deveria servir de exemplo, mormente de sua ilibada conduta, digna atitude e proba postura distinta, díspar e diversa ou diferente dos demais pares, para que o tornasse digno de respeito, parece passar ao largo ou in albis, para si e aos demais pares ou parceiros ou iguais ou semelhantes usufrutuários da mais que sesquicentenária IMUNIDADE PARLAMENTAR, que nada mais é que IMPUNIDADE.
É o suprassumo do supremo superior ou maior que todos: eu sou; eu posso; eu faço; eu ato e desato; mando e desmando! O que torna transparente, atual, verdadeiro e corretíssimo que Montesquieu sempre esteve com a razão: “Todo poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente!
Mais recente, o General, também francês, Charles De Gaulle: “O Brasil não é um país sério!
Somos uma res publica similibus res nullium est; ou não?
Ainda somos os mesmos e vivemos como na antiga ARISTODEMOCRACIA (ARISTODEMOCRATURA) – vide http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/aristodemocracia.html
Na república tupiniquins a coisa está a cada dia e a cada vez mais ruim!
Abr

JG

4 comentários:

  1. Meu nobre amigo Joilson, estou totalmente de acordo como que IMINIDADE É SINONIMO DE IPUNIDADE.Desde da invenção desta imunidade o BRASIL se encontra cada vez pior, Se usa jatinho da FAB agora para tudo e por todos os MINISTROS e olha que são praticamente 40. Tem aquela frase que diz "TIRO COM A PÓLVORA DOS OUTROS TEM QUE SER TIRO GRANDE".
    Um outro dia te repassei um email onde o assunto era justamente este - os JATINHOS DA FAB, referia-se a Ministra Ideli Salvati, mas, não adianta nada eles estão no PODER E FAZEM O QUE QUEREM.
    Davis Talberg

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    1. Um “rei não” dos bois dourados
      "Debaixo dos caracóis de seus cabelos" o povo descamisado, despenteado, desdentado ou banguelas sofre sem poder exercer seu PODER, aquele que dele dimanaria se tivesse ciência ou sapiência ou consciência política ou cidadã.
      Ou seria "mera estória de trancoso" recheada de mentiras cabeludas de alguns carecas penteados com pentes desdentados? O povo já está careca de saber que Rapunzel ou Sanção não passam de estórias pra boi dormir, mas bois de ouros adorados pelos seguidores de Moisés!
      A nossa querida FAB seria para ele, para seu contumaz e reincidente usuário, uma “meretriz” que ele usa, abusa, lambuza e “paga” por seus "serviços" - e ao pagar nada mais lhe deveria? Se pensa ele assim, estaria mais que equivocado: a mundana, "a despeito de ser do mundo" ou da “vida-fácil”, presta serviços privados, pessoais, particulares e íntimos; bem díspar, diferente e diverso de nossa Força Aérea Brasileira que é pública, para defesa de seus nacionais e de seus íntegros interesses da Pátria e não pra bacanais ou outros banquetes e comensais que, ainda que pagos ou ressarcidos, a conta sairá da viúva e, no caso, é o nosso Erário quem arcará - e nem mesmo que fosse de seu próprio bolso, pois seus irrisórios subsídios são custeados com nosso suados, sofridos e escorchantes impostos.
      Para ele – detentor de um perene poder – tudo pode ser comprado, pois assim tem valorado sua vida como se na privada estivesse e nela vivesse!
      Há quem o cham de “reinan” das Alagoas e dos bois dourados!
      Sente-se um verdadeiro Rei, não!?
      E, tem mais, já não lhe basta os feudos de muricis, pretende por “seu pequeno príncipe” para “reinar” nas plagas caetés!
      Abr
      JG

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  2. Complementando Joilson, ontem estiver na casa de uma amigo para a tradicioal "CEIA DE NATAL". Durante uma breve conversa o assunto foi justamente este - A VIAGEM CABELUDA, uma pessoa complementou "ele é reincidente e vai fazer muito mais, ele se julga acima do bem e do mal, além lógico do que ele sabe sobre este (DES) GOVERNO. Referia-se é bom que se esclareça ao GOVERNO FEDERAL, quanto ao "DES" esta parte me cabe. Alias são tantos DES que se tem de justificar, ou apontar qual deles.
    Portato novas milha serão computadas pela FAB, par o nosso REI DOS BOIS DE OURO. Lembrando a citação de Ricardo Mota sobre um filósofo de Murici: “Milhas voadas não voltam ao chão”.
    Davis Talberg

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    1. O que me apascenta é o adágio ou aforismo ou o saber comum do povo: tudo que sobre desce e quanto mais alto é o voo ou coqueiro maior é a queda!
      E nada é para sempre, isso me deixa contente, mas ainda se viver o bastante para confirmá-las!
      Abr
      JG

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