terça-feira, 9 de julho de 2013

BREVES INDAGAÇÕES PONDERADAS AO ILUSTRE CONSELHEIRO JORNALISTA LUIZ NASSIF

Joilson Gouveia*
O texto a seguir dimana de um que recebi, por e-mail, de um fraterno amigo de infância e caserna, como sendo DICAS de um famoso jornalista da área econômica, o texto em preto é dele o vermelho e destacado nosso, a saber:
Amigo há como reenviar a quem lhe enviou e fazer chegar ao seu Luiz Nassif, o ponderado em vermelho?
Oito dicas pra não pagar mico em tempos de Manifestações:
1- Não compartilhe o vídeo dos atores da Globo contra Belo Monte. Esse vídeo de 2011 está cheio de informações falsas. Inclusive alguns atores que gravaram o vídeo se arrependeram depois de descobrir que o que eles disseram não era bem assim. Quantos se arrependeram e o que “não era bem assim”? Dizer e não provar é não dizer!
2- Não diga que foram gastos 30 bilhões em estádios. Na verdade, foram gastos 7 bilhões, que é coisa pra caramba. Desses 7 bilhões, grande parte é emprestado pelo governo federal, mas a maior fatia será paga pela iniciativa privada. Os outros 23 bilhões foram investimentos em infraestrutura, transporte e aeroportos. Inclusive, o investimento em transporte é uma das reivindicações dos protestos. Onde o amigo vê todos esses investimentos? O que é e onde estão os tais PACs? Só no MARACA foram quase 2.000.000.000,00 (DOIS BILHÕES) OU NÃO? São doze ARENAS, quais os CUSTOS/BENEFÍCIOS delas ao povo e à Nação carente e espoliada!
3- Nunca peça pro governo gastar com saúde o mesmo que se gastou com estádio de futebol. Nos 7 anos de preparação para a Copa, foram gastos aproximadamente 7 bilhões com estádios. Neste mesmo período, foram gastos mais de 500 bilhões com saúde. Então se vc fizer isso, na prática vc ta pedindo pra reduzir consideravelmente os gastos com saúde. Gastos com saúde nunca são demais. Então cuidado pra não pedir a coisa errada. O que está se pedindo – na verdade exigindo – Não é o mesmo gasto com a Copa, mas se está exigindo um PADRÃO FIFA para a SAÚDE, os hospitais, ambulatórios de pronto atendimento ou as tais UPAs, SANEAMENTO BÁSICO, ALÉM EDUCAÇÃO,  e de SEGURANÇA PÚBLICA, TRÂNSITO E TRANSPORTES PÚBLICOS e ESTRADAS, VIAS e RUAS no PADRÃO E QUALIDADE FIFA! Aliás, os gastos foram reativos ou para remediar não foram proativos e nem preventivos! Os leitos são suficientes?
4- Não peça um presidente pra garantir que algum político seja preso. Isso é papel do poder Judiciário. O manifesto deve ser endereçado a este poder. O STF, PGR, MPF, imprensa em geral e o JUDICIÁRIO fizeram suas partes APURANDO REGULARMENTE, PROCESSANDO, JULGANDO e CONDENANDO AOS SAQUEADORES DO ERÁRIO, MENSALEIROS, cabe ao EXECUTIVO cumprir aos mandados de prisão, via MJ e por sua Polícia Judiciária. Ou não? Mas, ela preferiu NOMEAR alguns para seu GUVERNO (?)
5- Não peça um presidente pra impedir a votação de uma lei ou PEC. Isso é prerrogativa do Congresso. O manifesto deve ser endereçado aos parlamentares. O CN inteirinho "COME na sua mão", só faz o que ela quer e manda e desmanda, ou não? Na verdade, não temos Poderes Legislativos; ou os temos?
6- Não peça um presidente pra cassar o mandato de algum deputado ou senador. Isso é papel das casas legislativas. Está escrito no artigo 55 da Constituição Federal. Os cassados, condenados e denunciados ou “faxinados” por ela mesma, REASSUMIRAM OUTROS CARGOS NO SEU "GOVERNO", OU NÃO? Há tantos OUTROS escritos OLVIDADOS e DESCUMPRIDOS POR ELA MESMA, ou não? 
7- Nunca peça pra fechar o Congresso e acabar com os partidos. O último presidente que fez isso foi um Marechal. Tal ato aconteceu em 1968 e foi nada menos do que o temido AI-5 da ditadura. Temos o MAIOR,  o MAIS CARO e o MAIS INEFICAZ, INOPERANTE E INEFCIENTE e ONDE SEQUER O POVO PODE ENTRAR E INSTAR SEUS PLEITOS QUANTO MAIS PROTESTAR, POIS VETADOS PELAS POLÍCIAS LEGISLATIVAS, usa-se o Poder Institucional contra o POVO, que é quem, realmente, detém o PODER! Se não representam ao POVO e pouco se lixam aos clamores do POVO, para que estar aberto?
8- Não compartilhe aquelas informações falsas sobre o auxílio reclusão. O auxílio reclusão é um benefício pago à família do detento que contribuiu com o INSS, logo ele está recebendo um valor pelo qual já pagou anteriormente. O detento deve ser punido, não sua família. Mas, ainda assim, o Auxílio-reclusão, malgrado seja para a família do preso condenado - e note-se que nem todo preso foi ou é um cidadão contribuinte do INSS –, tem  seu valor que é MUITO maior que o ínfimo Salário-Mínimo, para quem TRABALHA, e bem MAIOR que as aposentadorias do trabalhador que contribuiu com o mesmo INSS?
Vale dizer: melhor ser presidiário que terá um GANHO SALARIAL de mais de um terço e ainda não pagará transportes, aluguel, saúde e remédios, alimentação, água, luz, telefone, motel – pois tem direito às visitas íntimas e não só resritas à família, há outras generosas visitas, como ressabido – não tem labor e nem dissabor, vive SEGURO e protegido com agentes penitenciários ou carcerários, que os tratam como “semideuses”, caso contrário os direitos-dos-manos atuam rigorosamente,  e livre das vicissitudes do cotidiano do trabalhador. Ou não? O que dizer do Bolsa-Crack e das “Internações Involuntárias”, quais seus custos/benefícios, senhor Nassif? Como investir nisso tudo, é como dizer: seja criminoso e usuário d edrogas que o GOVERNO GARANTE, ASSISTE, ZELA, CUIDA e PROTEGE. Já o povo… que saia as ruas que eles nem nem… Ou não?
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Paulo Freire
O autor deste sempre esteve correto!
Abr
JG














Um comentário:

  1. JOSENILTON DE DEUS ALVES11 de julho de 2013 às 14:41

    Caro Gouveia,

    Os ideólogos e simpatizantes do PT querem defender as decisões do governo a qualquer custo. Algumas ações foram acertadas, mas a maioria....

    O povo não está antolho, vê as corrupções do mensalão, as benesses dos cargos de comissão (39 ministério!), o risco do retorno da inflação, etc.

    O partido que alardeava pela ética passou à improbidade, sem falar na falta de técnicos qualificados na governança, mas encharcado dos companheiros.

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