quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PLANO BRASIL MAIS SEGURO: QUAIS SUAS METAS; RESULTADOS; ERROS E ACERTOS? Há mesmo um? Qual custo?

Joilson Gouveia*
      • “(...) em vez de me apontar como ímpio ou subversivo, contentem-se em demonstrar quão mau lógico sou, ou ignorante de matéria política; não tremam a cada proposição em que faço defesa dos interesses da humanidade; constatem a inutilidade de minhas máximas e os perigos que minha opinião pode ocasionar; façam com que eu veja a vantagem das lições recebidas.”
      • “Contudo, se, por sustentar os direitos do gênero humano e da imbatível verdade, contribui para arrancar de morte atroz algumas das trêmulas vítimas, da tirania ou da ignorância igualmente prejudicial, as benções e as lágrimas de apenas um inocente recambiado aos sentimentos de alegria e da ventura me confortariam do desprezo do resto dos homens.” César Bonesana — Marquês de Beccaria. Sem grifos no original.
Há um dito popular que é sábio porquanto do povo (vox populi vox Dei) quando diz: O PIOR CEGO É O QUE NÃO VÊ e não o que não enxerga.
Nenhum PLANO se sustenta SEM diretriz, programa, estratégia e, sobretudo, sem uma definida, permanente e definitiva POLÍTICA (ESTA move o Estado e seus Poderes e sua Sociedade) DE ORDEM e SEGURANÇA PÚBLICAS, infelizmente INEXISTEM, tanto em nível federal quanto estadual e municipal nem se cogita. Inexistentes, pois, ORGANIZAÇÃO, DOUTRINA e OPERAÇÕES para emprego, execução e Ações Efetivas dessa ORDEM. Já se disse, repetido e reiterado quase a exaustão... Outra coisa: todo plano que se preze há de ter alternativas de aplicação ou saídas ou linhas de ação; pena de nem ser PLANO.
Além de efetivo exíguo, ínfimo e quase inexistente seja de polícia ostensiva seja de investigação, ambas permeadas por infinita ou imensurável DESMOTIVAÇÃO decorrente de odiosa DESVALORIZAÇÃO em face de flagrante descumprimento, desrespeito e menoscabo das Leis e Constituições, que asseguram direitos, mas OLVIDADOS e NEGADOS por quem tem o DEVER de cumprir e assim, solenemente JUROU CUMPRIR, HONRAR e RESPEITAR. Ou seja, no mínimo, de pagar aos adicionais noturnos e as horas-extras devidas às polícias caetés enquanto que a FNS é abastada delas ainda que despendidas por Ente Federado.
Alagoas, que tem efetivo fardado minguado, tem mais de uma centúria de seus briosos SERVINDO noutros rincões, para dar lugar aos que aqui “estão”, cujos resultados são insipientes às vistas e provas, a cada relato mikista ou mikiana ou “mikitório”, dito por alguns mais insatisfeitos – como entender REDUÇÃO se os índices de 2011 estão ocultos ou omissos ou escamoteados ou ludibriados ou NEGADOS. Dessarte, como os COMPARAR com algo obscuro ou abstrato ou hipotético, teoricamente. Ora, se baseiam em “dados” de 2011, ora em dados da ONU, ora... Ora... Ora.
Há quem CREIA, ENTENDA e DEFENDA que tudo está a contento, organizado e seguro, que vivemos em PAZ! Será que residem, moram e vivem cá, aqui mesmo, nas terras caetés, na terra dos marechais? Será que VEJO demais? Ou INVENTO tudo isso que a mídia informa rotina, diuturna e cotidianamente? Há quem pense que faço APOLOGIAS à nefasta desgraça – isso quase me deixa sem graça. Digo e reitero: não sou adepto “do quanto pior melhor”; mas não sou imbecil, idiota, abestado ou mentecapto para aceitar vociferações inverossímeis loquazes sempre com espeque em meras falácias ou triviais parlapatices ínsitas aos parlapatões.
O pior, mais grave e deprimente ou degradante de tudo isso é saber que matam mais e mais pessoas, gentes, seres humanos, homens, mulheres, jovens e crianças e seus algozes ou carrascos ou mentores sequer são molestados, indiciados, presos, processados e julgados – presos mesmo só os mortos: inertes, inermes e inamovíveis a sete palmos ou não, mas debaixo do chão – jamais condenados, e quando condenados pagam com menos de um terço de suas PENAS sentenciadas.
Nenhuma empresa, organização, instituição ou Corporação pode atuar bem (ser eficiente e eficaz) estando repletas (ainda que vazias de contingentes suficientes) de pessoal DESMOTIVADO, DESENGANADO, DESVALORIZADO, DESPREZADO, DESMANTELADO e DESDENHADO por seu Comandante em Chefe – O Governador, que comanda as duas forças públicas policiais e, também, a de salvamentos aquático, aéreo e terrestre, mas preferiu INVESTIR forte e pesado no seu exército privado, particular e pessoal: os incontáveis comissionados dos mais de sessenta conselhos paridos a fórceps pela lei Delegada 44/2011 abarrotados de cargos de confiança.
Já desafiei e repito: quantifiquem-nos, inclusive os gastos com esse pessoal “trabalhador” eficiente e competente, os DO BEM, que pago o jantar.
Os efetivos policiais minguando e aquém do previsto em Lei de Fixação de Efetivos, mas bradaram quase vociferando em escárnio desprezível: “Alagoas não precisa de mais policiais!” – dissemos: os alagoanos sim; necessitamos sim de muito mais briosos policiais. No entanto...
Desgastantes, deprimentes, horríveis, ridículas, enfadonhas e medonhas são as risadas, gargalhadas e, sobretudo, piadinhas sem graça e de péssimo gosto de quem deveria ter a seriedade e serenidade de bem conduzir os destinos caetés até porque se propôs a isso, prometeu, está aí há mais de lustro e nada faz, fez e nem diz a que veio e porque está, e ainda se dizem “governantes”. Governantes devem respeitar seus governados e não somente aos que os elegeram, fora disso é degradante ou nauseabundo - É puro acinte!
Demais disso, é inaceitável tratar só e somente só sobre CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS ou HOMICÍDIOS e assestar REDUÇÃO de violência e de criminalidade quando sequer se tem em conta e nem se sabe precisar quantos ASSALTOS, ROUBOS, FURTOS, ESTUPROS, LESÕES CORPORAIS, DESAPARECIDOS, “saidinhas”, agressões, rixas e etc. Aquele é tão-somente, tão-só e apenas um dos VETORES da recrudescente VIOLÊNCIA e filha espúria da CRIMINALIDADE desenfreada, descontrolada e galopante aqui instalada há mais de três lustros, sendo os dois últimos de maior aclive, destaque, ascensão e distinção NEGATIVA em níveis internacional e nacional.
Ainda que tivesse sido posto os MIL homens/Ano nas briosas caetés (como prometeu, e NÃO CUMPRIU) não supriria os absenteísmos porque passam as corporações caetés que carecem da efetiva, diária e cotidiana preservação da ordem e segurança pública mediante atividade de polícia ostensiva que constitui o maior e mais efetivo fator inibidor e redutor de criminalidade e violência que há no mundo. É, pois, fácil, simples e sem mágicas! Porém, sua premissa foi investir em seu majorado exército comensal abarrotado de indecifrável, incontável e exagerado número de cargos de confiança, comissionado e conselheiro. Qual o custo mensal ou anual, para manutenir essa sua tropa de elite?
Maceió, 09 de Janeiro de 2013.
N.A.: sugestões para soluções? Descubram-nas: visitem nosso Blog e vários outros sites, a saber: http://jus.com.br/revista/autor/joilson-fernandes-de-gouveia e http://djuris.br.tripod.com/












2 comentários:

  1. Seriam todos esses defensores dessas falsas estatisticas discipulos de Goebbels?

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  2. Comandante, posso colocar um espaço para os seus textos no meu blog?

    Mudando de assunto, estou (desde 2007) elaborando um plano, que vislumbro concretizar este ano o no máximo ano que vem. Penso em criar uma entidade voltada apenas à defesa dos servidores da segurança pública. O nome da entidade é: CIAPOL (Central Integrada de Atendimento - jurídico - ao POLicial).

    Falta apenas fechar com o advogado e locar uma sala.

    OBS: por gentileza, não publique esse comentário.

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