domingo, 30 de dezembro de 2012

CRIMES: HOMICÍDIOS; ASSALTOS; ROUBOS, FURTOS; ESTUPROS; EXPLOSÕES; SUMIÇOS DE JOVENS E ANCIÕES QUE MANTÉM ALAGOAS ENTRE CAMPEÕES DE VIOLÊNCIA. DE QUEM É A CULPA?

Joilson Gouveia*
O texto infra, como sempre, é colacionado de falas nossas com colegas virtuais e de comentários postados, editados ou censurados (no mais da vez CENSURADOS), nos webjornais caetés, senão vejamos.
Respondo-os, sem problemas de consciência ou desculpas, como se fora feita, para mim, a perquirição, a saber:
Ora, enquanto responsabilidade a SEGURANÇA PÚBLICA é DIREITO de todos sim, mas DEVER do Estado, que tem sido leniente, ineficiente, inoperante, desidioso e INCOMPETENTE na minimização desses ÍNDICES nefastos, cruéis e desumanos.
O Estado é gestado por quem? Pelo atual governo. Ou não? Governos passados passaram no tempo.
O tempo não é algo que se possa voltar para trás...”- William Shakespeare: Você aprende. Bem por isso responsabilizo-o por tudo isso, sim. Explico.
Primeiro: tentando NEGAR, omitir ou ludibriar a verdade; segundo: tentando escamotear os dados e, por fim, descurando das LEIS e CONSTITUIÇÕES ao descumprí-las, mormente no tocante aos REAJUSTES ANUAIS, aos ADICIONAIS NOTURNOS e as HORAS-EXTRAS a que fazem jus os colegas castrenses ATIVOS que tem sido ESCRAVIZADOS: TRABALHAM E NÃO AUFEREM SEUS DIREITOS.
Ademais, o efetivo policial está bem abaixo e muito aquém do previsto em LEI, que é DEVER do Estado e de seu GESTOR preencher os cargos de AGENTES PÚBLICOS da Ordem e Segurança Públicas, mormente de PM e PC!
Ou seja, outro DEVER do ESTADO, mas preferiu INVESTIR num exército de comissionados, conselheiros e cargos de CONFIANÇA. Estratégia pífia, desvirtuada e desviada na necessidade premente e díspar dos anseios da populaçao aflita que clama por MAIS SEGURANÇA, mas sua premissa foi aquela que assegura os VOTOS de que precisam para MANTENÇA dos DO BEM nas tetas do poder.
Pessoas DO BEM ou DE BEM?
As DO são da ONDA AZUL: os comissionados; conselheiros e CARGOS de cONFIANÇA; este são os DO BEM. Já as pessoas DE BEM, que não tem nenhum indicativo na testa informando ao ALGOZ ser dele vem sendo ceifada sua vida sim, mas saiba que o DEVER do Estado é para todos e não só aos de sua súcia matula de bajuladores seguidores!
De lembrar que, na relação Direito-Dever, o respeito é bilateral, sinalagmático (que obriga às partes), recíproco e mútuo, para que haja paz ou convivência tranquila, harmônica, organizada e ordeira (disciplinada) respeitando a si mesmo e aos seus pares e semelhantes (seja igual, superior ou subordinado) para que seja respeitado por eles, tanto no sentido horizontal quanto vertical da hierarquia dos cargos e funções. Como já foi dito e reiterado RESPEITO é bilateral, uma via de mão dupla, recíproco e “daqui-prá-lá e de lá-prá-cá”, não se impõe, se conquista e se adquire.
AS POLÍCIAS - Se e enquanto elas buscarem proteger, bajularem ou assegurarem prioridades ou tratarem ditas “autoridades” como se fossem SEUS serviçais, servos e ou lacaios destas (autoridades), jamais terão dignidade e seu devido, merecido e justo VALOR quanto mais respeito e assim, destarte, sempre serão tratados.
Os ditos “bandidos” necessitam de uma distinção? Resta saber se a LEI os distingue, mas nossas corporações fazem distinções: superprotegem aos da elite – já viram uma ação policial envolvendo “alguém da elite”?; policia aos da classe média e agride, bate e PERSEGUE (quando não elimina-os) aos das classes menos abastadas e (rafamés) favelados.
O policial não é, não pode e nem DEVE-SER o anjo vingativo ou VINGADOR da sociedade – sempre pregamos isto, meus ex-pupilos sabem disto. Os poderes de polícia e da polícia não lhes outorgam vinditas ou qualidades de CARRASCOS SOCIAIS muito menos ainda deve servir de oferendas de imolação aos deuses e barões do crime.
Enquanto a polícia oriunda e egressa do povo não se prestar ao povo e enquanto só servir aos governos, instituições e ditas autoridades lhes faltarão valor, dignidade e RESPEITO.
Falta-lhes os “C” necessários a qualquer COMANDO e/ou COMANDANTE(em Chefe das duas polícias) e/ou CHEFE (de Estado que é): ciência; conhecimento; compromisso; comprometimento; coerência; coragem; competência e, sobretudo, COMPARTILHAR com congêneres e toda sociedade não só as CONTAS, com publicidade e transparência, concorrentemente com CONCURSOS para COMPLETAR e COMPLEMENTAR os efetivos das duas POLÍCIAS caetés, mas prefere ter atuação de forças ilegais, mas mais aquinhoada de benesses e gordas gratificações e diárias desdenhando seus efetivos caetés e desprezando as vidas de seus cidadãos e familiares.
Digo mais e reitero - Sem a briosa nem há vida comunitária, bem por isso urgir sua filosofia de emprego da tropa para o povo, com o povo, pelo povo e do povo enquanto povo que o é o cidadão brioso – a despeito de muitos sequer o tê-lo como tal -, antes do fim dela mesma, como no passado já a extinguiram, mas torna feita a fênix.
Em verdade, aqui na terra dos marechais, nada funciona sem um brioso a tiracolo: não se promove sem ele; nem se procura; se delega; se judica, se investiga, se policia; se trafega; se transita; se fiscaliza, se reintegram posses e domínios; se administra, enfim.
Os governos passam, as sociedades mudam ou morrem e a briosa é eterna”. Enquanto existir povo, haverá polícia. Creiam!
Segurança é só um dos aspectos daquilo que o cidadão precisa, merece e tem como direito garantido pelo Estado: Ordem Pública; cuja preservação é de competência da briosa de cada Estado-membro, mediante atividades de polícia ostensiva, ou seja, com polícias presentes e identificadas “a olhos vistos” pelo povo.
Além desta, há os outros aspectos da Ordem Pública: incolumidade; integridade; tranquilidade e patrimônio, nos quais se podem inserir as competências dos Municípios, onde, de fato, as coisas acontecem.
Entrementes, só haverá Ordem Pública, nos moldes que se garante na atual Carta-Cidadã, se forem CRIADAS novas polícias para nossas imensas fronteiras, aduaneiras, alfandegárias, aeroviárias, portuárias e aeroportuárias, há centenas de milhares de campos de pousos desprotegidos, desguarnecidos e despoliciados (por onde entram e passam descaminhos, contrabandos, tráficos de armas, de entorpecente e de drogas), hidroviária fluvial, lacustre e marítima e uma de guarda-costeira - para nossa abandonada e esquecida Amazônia e imenso litoral brasileiro -, penitenciárias federais e estaduais, ferroviárias e metroviárias, dos correios, da rede bancária oficial, de hidrelétricas e de estações de tratamento de água potável e de mananciais ou de áreas de preservação ambiental (polícia ecológica ou do meio-ambiente ligada ao IBAMA e IMAs estaduais e municipais - nossas florestas e matas estão minguando com o desmatamento desenfreado), rodoviárias federal, estaduais e municipais onde se aproveitariam os efetivos de GCMs, para defesa e proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural dos municípios e polícias legislativas estaduais, para não desviarem os efetivos das briosas, bem como também de duas polícias judiciárias federal e estaduais ligadas aos respectivos judiciários e polícias científicas técnicas pericial e médico-legal ligadas aos MPF e MPEs, aí sim teríamos uma ORDEM PÚBLICA, DEVER DO ESTADO E DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS.
Fora disso é iludir ao povo ou fazê-lo crer em Utopias.
Maceió, 30 de Dezembro de 2012.






















Um comentário:

  1. Fiquei impressionado com a informação de que o número de seguranças particulares, no Brasil, é maior que os efetivos de todas as corporações policiais das unidades da federação. De posse dissa notícia, cheguei à conclusão que tem muita gente (grande) ganhando muito, inclusive os gestores públicos e é por isso que quase nada é investido nas polícias em termos de pessoal, material e salários. Portanto, essa informação explica (e justifica) suas palavras nesse excelente texto.

    ResponderExcluir